As mulheres e a administração; por Nicéia Wünsch*

Com toda a evolução da humanidade e das relações humanas e comerciais, as mulheres tiveram que ir batalhar uma vaga no mercado de trabalho para poder ajudar no sustento da família. E a cada dia que passa é mais importante a presença delas dentro das empresas e na ajuda da receita familiar.
Segundo Peter Druck, “houve duas mudanças revolucionárias na força de trabalho dos países desenvolvidos: a explosão da educação avançada e a investida das mulheres na carreira fora de casa. Ambas são fatos consumados. A passagem do centro da gravidade da população dos trabalhadores braçais para os trabalhadores do conhecimento e serviço é irrevogável, assim como o envelhecimento tanto da força de trabalho como da população”.
Desde os primórdios sabe-se que a mulher era responsável pela educação dos filhos, a organização do lar, o plantio de verduras e legumes ao redor de suas casas e o homem responsável pela caça. Neste ínterim, as mulheres acabaram desenvolvendo a habilidade de pensar de forma mais ampla e ter flexibilidade para atender a todas as tarefas que dela eram exigidas.
Com essa flexibilidade, sua criatividade, feeling, maturidade psicológica e sua aptidão em reinventar-se todos os dias ela ganhou espaço neste mercado que já foi muito machista e dominado por poucos.
Na nossa sociedade contemporânea vivemos a era da tecnologia de informação, que está mudando a forma de trabalho, bem como das atividades gerenciais, nos trazendo uma inteligência artificial com característica da humana: memória expandida, aprendizado, raciocínio lógico e solução de problemas complexos. Com isso se diminui a distancia entre o gerenciamento do homem, que é mais força física, lógica e controle, e da mulher, que é delicadeza, fragilidade, intuição, flexibilidade.
A mulher sabe cooperar melhor que o homem e vem a cada dia mostrando seu potencial para definir as coisas, achando um meio termo entre o que considera o certo e o errado e acima de tudo vem tirando de letra essas funções de liderança.
Não quero aqui, de forma alguma, desprezar a força masculina, pois considero muito importante a aptidão que lhes é peculiar, que é o foco no negócio, tão essencial para os negócios como outras características citadas acima. O que pretendo é demonstrar que a mulher tem superado os limites que a sociedade lhe impôs durante séculos e tem conseguido melhorar a cada dia sua performance e capacidade gerencial.
As características do gênero feminino alteram a cultura organizacional, os relacionamentos e a maneira de fazer o trabalho. Na sociedade a mulher tem um papel de mãe, protetora; na empresa, ela procura valorizar os membros como seres humano e indivíduos, com seus valores e necessidades individuais e não apenas como alguém que faz, carrega, empurra, transporta ou ocupa posição. Cultiva, no trabalho, o relacionamento.
As mulheres buscaram seu espaço pela sua autenticidade, viveram sua realidade, buscaram a auto-realização e se tornaram pessoas leais e sensíveis diante das atividades rotineiras.

(Baseado no artigo Mercado Formal de Trabalho e a Mulher Executiva de Denize Grzybovski, Roberta Boscarin e Ana Maria Bellani Moggotti)

*Nicéia Wünsch é administradora (CRA/RS Nº27.528).

Fonte: Administradores.com.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe. Membros da extensão do ITEC vinculada à divulgação da produção de Representação e Expressão: Dina Oliveira e Jorge Eiró.
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